sexta-feira, 25 de julho de 2008

Criatividade à séria

Isto que vou escrever de seguida pode ser a coisa mais estúpida que escrevi até hoje.
Cá vai. Hoje apercebi-me que a pessoa, ou a coisa, mais criativa do planeta é completamente ignorada, desprezada, indesejada e até odiada. No entanto todos os dias nos brinda com algo diferente, não necessariamente novo, mas diferente. Sempre diferente. Como disse Karl Gustav Jung, para criar algo novo basta pegar em construções existentes, desconstruí-las e voltar a juntá-las de forma diferente. Ora do que é que eu estou a falar? O que é que todos os dias nos brinda com uma criação que nunca, mas mesmo nunca, é igual?

O Cócó.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

zapping musical

Antigamente com as cassetes não havia grandes hipóteses. Numa viagem de uma hora ouviamos um album todo de seguida e mais nada. É claro que havia os habilidosos que conseguiam saltar músicas com o botão do forward ou, se estivesse estragado com a bela da caneta. O pessoal sabia as letras todas e não sabia os nomes das músicas. Agora com ipods é dificil ouvir uma música até ao fim quanto mais decorá-la. Bem, mas pelo menos sabemos os nomes das músicas todas.
Se dantes numa festa éramos capazes de ouvir um cd até vomitar a banda que estávamos a ouvir, agora, é uma guerra de zapping musical que nunca acaba. O antigo encarregado de levar cd´s, o dj, agora são todos. Fazem fila para mudar de música e mostrar a sua discoteca de bolso.
Eu tenho música que não oiço normalmente. Mas se for a uma festa, faço questão de mostrar que tenho. Eu e todos os que estiverem na festa.

Há vantagens e desvantagens. Se por um lado agora temos mais cultura musical, por outro nunca chegamos a conhecer o fim da faixa três do último álbum dos "I have a rock band as well as the rest of the world."

Ouvir música tornou-se um nadinha menos emocional. Mas não deixamos de ter aquela tal música que nos faz recordar as férias de Verão. Ainda que sem sabermos como acaba.

Por outro lado ainda, tudo o que disse antes pode não passar de um divaganço sem qualquer sentido para ninguém. I have a blog as well as the rest of the world.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Irrita mas resulta.

Estava eu enfiado num provador de roupa de uma loja que estava com uns bons 45 graus de temperatura ambiente a experimentar uma peça de roupa cheia de estilo quando oiço uma conversa que já todos ouviram. Ou melhor que já todos protagonizaram ou se não, as vossas mães protagonizaram por vocês de certeza:
(nota que estamos em época de saldos)

mulher irritante- Então e não faz um descontozinho?

logista- Mas minha senhora, já está com o preço de saldos...

MI- Então e não faz um descontozinho?

L- A senhora quer um desconto de uma peça que está com 50% de desconto?

MI- Então e não faz um descontozinho? Venho cá tantas vezes (clássica)

L- Desculpe minha senhora mas não estou autorizado. São 30 euros por favor.

MI- Então e não faz um descontozinho. Não custa nada.

L- Pronto... fica em 29 e meio!

A mulher paga toda contente, pisca o olho ao rapaz como se ele tivesse feito algo que não faz a mais ninguém e vai-se embora.

Eu dirijo-me para o balcão a transpirar, tanto do calor como da conversa da mulher mais persistente do mundo. O logista diz:

L- São 30 euros .

Eu- então e não faz um descontozinho?

L- Mas já está com o preço de saldos...

Paguei e vim-me embora. O resto da conversa é só para profissionais.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Sente-se

quem anda de transportes públicos de certeza que já se deparou com a situação do "velhinho que não tem lugar.". como é óbvio concordo que se deve lugar aos mais velhos , às grávidas, às mães com crianças pequenas, etc. mas existe uma situação em particular que me deixa um bocadinho confuso e que já me aconteceu várias vezes. que é quando uma pessoa de idade se coloca de pé mesmo ao meu lado e eu me levanto para dar o lugar. até aqui tudo bem. as outras pessoas pensam: "já não se vêem muitos assim". o que me confunde é quando essa pessoa diz que não se quer sentar "deixa-te estar, eu não preciso!". aqui começa a moral a ir por água abaixo. as outras pessoas pensam: "aquele jovem é mais fraquinho que um velho de 118 anos de idade." depois de recusar a primeira vez vem sempre a insistência. e a moral cada vez mais lá em baixo. levanto-me e agora vem o pior de tudo: o velhote empurra-me para baixo. como é óbvio, não resisto e sento-me. as pessoas pensam: "ahahahahahahaahahah".
esta é só uma das muitas situações que se passam nos transportes públicos.
eu acho que devia haver autocarros só para jovens. sem lugares sentados. porque nós não precisamos.

terça-feira, 8 de julho de 2008

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Filme

No outro dia vi um filme brasileiro. Cidade Baixa. A crítica era boa.
Que lição retirei do filme? Nem sempre a crítica é boa...