quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Carnaval

Segunda feira-passada por volta as 20h era eu um jovem publicitário de 27 anos quando subitamente dei por mim na pele de um “cantor românticóchungamitra de xabregas” que dava pelo nome, André “O Amante Gato”. Passadas duas horas estava numa marisqueira chinesa a comer uma entremeada com sabor a pato à Pequim. Ao meu lado estava um grupo de 39 chineses a comer marisco do bom, a rir dos portugueses, nós, e a fazer uma foto-reportagem completa da nossa falha gastronómica. Ósdespois dei por mim a empurrar dezenas de mascarados histéricos para entrar numa festa cheia de mascarados histéricos. Uma jovem que não tinha mais do que uma peruca roxa perguntou-me: “mas que raio de mascara é essa, estás de quê? Ao que eu respondi: “eu também não estou mascarado, sou mesmo assim”. E pronto, o resto da festa foi porreira, muita gente refugiada na segurança da sua máscara dizia e fazia o que lhe ia na alma sem grandes preocupações com possíveis retaliações de mãos menos amigáveis. Moral da história: O Pato à Pequim é entremeada, mas não faz mal, é Carnaval, ninguém levou a mal.

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